terça-feira, 6 de agosto de 2013

Segundo relatos encontrados em diversas enciclopédias e livros de história, o ato de limpar os dentes é algo tão antigo quanto à própria civilização. Varas de Mascar que faziam o papel de escova de dente foram descobertas na Babilônia por volta de 3500 anos a.C. Modo de uso: Uma das extremidades do palito era usada para mastigar, enquanto a outra era fina e pontiaguda, sendo usada para palitar os dentes, como nos dias de hoje. A madeira era mastigada até que suas fibras ganhassem a forma de uma escova ajudando a limpar os dentes e retirar os resíduos dos alimentos. Os povos mais antigos já viam a necessidade de fazer uma higiene bocal, pois se sentiam incomodados com os odores produzidos por uma falta de escovação. Os assírios, uma nação de guerreiros, já tentavam resolver o problema usando o dedo para limpar os dentes. Outras culturas buscaram hastes, madeiras, ervas e misturas que pudessem superar os incômodos que a sujeira e o mau hálito sempre causavam. O primeiro indicio de uso da escova de dentes foi encontrada numa tumba(caixão) a mais de 5 mil anos. Na realidade era um ramo pequeno de planta que foi desfiado até as fibras aparecerem. Modo de uso: eram esfregadas aos dentes com água. Por volta do século IV a.C., o médico grego Diocles de Caristo receitava aos seus pacientes explorarem os poderes aromáticos que as folhas de hortelã produziam quando esfregadas nos dentes e nas gengivas. Entre os romanos era constante o uso de uma mistura com areia, ervas e cinzas de ossos e dentes de animais. O lugar da higiene bucal era tão expressivo entre os patrícios romanos que se davam ao luxo de terem escravos para realizar esta única tarefa. Chegando ao século XVIII, um prisioneiro britânico chamado William Addis teve a brilhante idéia de desenvolver a primeira versão moderna de escova de dente. Primeiramente, ele guardou um pedaço de osso animal de sua refeição diária. Realizou pequenos furos em uma de suas pontas e conseguiu algumas cerdas com um carcereiro. Amarrando as cerdas em feixes minúsculos e fixando-as com cola nos buracos do osso, ele desenvolveu a tecnologia fundamental do invento.
A primeira escova de dentes de cerdas foi inventado na China datada de 1498, mas suas cerdas eram feitas com pêlos de porco. Além de ser um artefato muito caro, a escova chinesa acabava prejudicando seus usuários na medida em que as cerdas de origem animal mofavam e, por isso, deixam toda a cavidade bucal exposta ao ataque de fungos. Mais tarde, estes foram substituídos por pêlos de cavalo (contudo os pelos eram rígidos e rasgavam a gengiva). Após, foi trazida a Europa por comerciantes.
No século XX, vários estudiosos passaram a observar detalhadamente os elementos constituintes da várias escovas disponíveis no mercado. A anatomia do cabo, a disposição dos feixes, o processo de desgaste foram sistematicamente analisados para que o instrumento fosse aprimorado.
A escova de dentes mais antiga da Europa, que data de 1713 é feita de osso e foi descoberta durante escavações arqueológicas em um antigo hospital municipal de Minden, na Alemanha. Os 19 buracos destinados a inserir os pêlos de porco que funcionavam como cerdas são visíveis ainda hoje. Nos fins da década de 1930, a utilização do náilon permitiu que as escovas realizassem a limpeza dos dentes sem que as gengivas sofressem grandes agressões. O Nylon e a Evolução do Produto Em 28 de fevereiro de 1935, após dezenas de experiências fracassadas, Wallace Hume Carothers, chefe do setor de Química Orgânica da DuPont de Nemours em Delaware, criou uma escova de Nylon. Através de acordo com a concessionária da DuPont no Reino Unido, a ICI passou a produzir em 1939 os fios sintéticos para a Wisdom, que lançou o produto apoiado por uma grande campanha publicitária na Europa. Essa mudança ajudou a criar uma nova tendência para a história das escovas de dente, expandindo o uso do produto para diversos segmentos da sociedade. Em 1938, a DuPont desenvolveu as cerdas de náilon, usadas hoje em dia. DuPont é uma empresa química. Sua sede em Wilmington, no estado do Delaware. Foi fundada em julho de 1802, pelo francês Eleuthère Irénée du Pont, como uma fábrica de pólvora. Na Europa Medieval, o cuidado com os dentes já desfrutava de avanços consideráveis, tendo em vista o grau de elaboração das pastas dentárias. Entretanto, a cura do mau hálito era medicada com um asqueroso bochecho de urina. Nessa mesma época, o profeta árabe Maomé (570-633) recomendava aos seguidores do islamismo a utilização de uma haste de madeira aromática que, se esfregada várias vezes ao dia, poderia limpar e clarear os dentes. Escova de Dente Elétrica Por volta de 1880, Dr. Scott anunciou a venda da primeira escova de dente elétrica no mercado. Embora, não houvesse realmente eletricidade envolvida no processo de uso do produto, Dr. Scott pregava que sua escova continha uma pequena haste de ferro magnetizada dentro do cabo, que ajudava a carregar continuamente as cerdas com correntes eletromagnéticas que agiam sobre a gengiva, células do nervo e raiz dos dentes, revigorando cada parte da arcada dentária. Essa reivindicação era também feita para seus outros produtos, como: escovas de cabelo, escovas elétricas carne elétrica e espartilhos elétricos. Anúncios de suas escovas de dente elétricas apareceram na Weekly Harper em 1884. Sua invenção recebeu honrarias da comunidade médica e membros do governo britânico.
Atualmente, cores, formas e tecnologias transformaram o mercado de escovas de dente em uma grande incógnita. Entre tantas opções, muitas pessoas não sabem distinguir qual tipo de escova atende a uma boa higiene bucal. Geralmente, os dentistas aconselham o uso de uma escova que não seja muito grande, possua cerdas macias e que seja regularmente trocada (de três em três meses). Referências: http://www.brasilescola.com/curiosidades/historia-da-escova-de-dente.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Escova_de_dentes http://professorarturreis.blogspot.com.br/2012/08/a-historia-da-escova-de-dente.html

Um comentário:

  1. Boa pesquisa! Mas o texto não tem título. Vamos organizar melhor o texto, ficou longo e muito corrido.
    4,5

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